Eu decidi fazer minha vontade. Que nada! A vida fez-me tomar outro caminho diante do que tem acontecido com o mundo, com as pessoas ao meu redor e comigo mesma. Eu não poderia ser tão insensível e deixar escapar essa oportunidade.
Então eu convido você a se acomodar em sua poltrona ou cadeira ou seja lá onde você esteja sentado lendo esse texto. Ligue sua TV, se por acaso você esteja próximo a ela. Observe as pessoas e note como elas se portam diante das câmeras. Observe o contraste entre a vida das celebridades e sua realidade. Embora haja uma diferença significante, há uma coisa que é inerente a ambos, porém eu não a direi, deixarei que a sensibilidade e o desenvolvimento do texto traga-lhe a resposta.
O terremoto de Fukushima comoveu a muitos e nós, brasileiros, sentimo-nos aliviados porque "achar" que estamos livres de tamanha agressão natural. Pura inocência! Somos alvos, somos vítimias em qualquer lugar do mundo. Porque terremoto não é, apenas, o chão tremer e "engolir" você vivo. Tudo aquilo que agredir seu psicológico e que abalar a sua alma também é. Uma palavra mal dita, um olhar oblíquo, a ausência de um abraço, a indiferença, a rejeição, o desprezo, o sentimento de culpa, a falta de perdão, uma morte inesperada ... dentre tantos outros ataques à paz humana. Logo, fica bem evidente que mais de 7 bilhões de humanos já passaram por um terremoto e é bem certo que poucos sobrevivem as consequências que ele pode deixar.
Sem dúvida alguma, você já passou por algo parecido e, se ainda não passou, não adianta fugir... um dia vai te alcançar. Você não precisa está preparado para isso, basta somente está no lugar certo e seguro. E esse lugar tem nome: nos braços do Pai.
Terremoto é "perder" o chão ou ser engolido por ele. É um abalo no campo das emoções. Pode ser um situação desagradável até uma simples palavra.
Medite: " Há certas palavras mal ditas que são como espada afiada. Rasgam o coração e ferem a alma ".
Com carinho, sua amiga JêH
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